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domingo, 28 de abril de 2013

Por que se debocha de religião?

      Trecho de uma palestra do professor Karnal, talvez explique o motivo de se debochar de crenças religiosas na internet! O link aponta exatamente o momento do trecho em que ele menciona isso, graças a um recurso do youtube de citação de vídeo, apesar da palestra ter 1h e 56 m. A explicação inicia no ponto 1:24:21s e termina aos 1:26:50s, com mais de dois minutos e meio de explicação. Não é necessário assistir a palestra todo, embora ela seja super interessante!
      Professor Karnal diz "O humor é uma maneira de demonstrar que o rei está nu!...O humor é uma maneira de demonstra que você não concorda com aquilo, e demonstrar o ridículo, de um sistema!". No entanto, na mesma palestra, o professor alerta o momento que esse recurso pode ser ineficiente: "...quando ele [o humor] fere, não quem contém o poder, mas quem está abaixo [do poder], ou quem é igual....". Mas adiante completa "Não é direito de ninguém, ter um preconceito e se lembrar dele..é um defeito, e deve ser superado!"
     Vale lembrar que este momento de ineficiência, já tinha sido citado pelo vlogueiro Guilherme Tomshiyo no vídeo "Militância Ateia", vídeo no final do artigo. Outro ponto importante, é que tal palestra, não se tratava especificamente sobre religião, mas pode talvez explicar a crescente onde páginas de humor envolvendo religião, como a página "Em nome do troll", que até o final da edição deste artigo, já conta com mais de 42 mil likes da rede social facebook, em que link também estará no final do artigo! Minha opinião sobre isso, é que humor pode ser saudável! Mas desconfio que há maneiras bem inteligente de utilizá-los! E contra comportamentos específicos!

Link da palestra:
http://youtu.be/iG-OGc1bufs?t=1h24m21s

Página Em nome do troll:
http://www.facebook.com/emnomedotroll?fref=ts

Vídeo de Guilherme Tomishiyo:

domingo, 21 de abril de 2013

Evangélicos e católicos se unem por CPI do aborto e direitos para feto na Câmara

As duas propostas têm como objetivo barrar as mudanças no Código Penal. Outra prioridade dos religiosos é transformar as igrejas em entidades capazes de contestar leis no Supremo
A bancada evangélica da Câmara uniu-se a deputados católicos para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre aborto e aprovar o chamado Estatuto do Nascituro, que prevê direitos para o feto desde a concepção, ou seja, antes do nascimento. O pedido de CPI foi protocolado nesta semana.

De acordo com o presidente da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), as duas propostas fazem parte da estratégia traçada pela bancada de se contrapor às mudanças que estão sendo desenhadas no Senado no âmbito da reforma do Código Penal. “Nós queremos apurar com essa CPI, o financiamento do aborto no Brasil, tanto por instituições internacionais, quanto pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Além disso, vamos investigar o comércio de produtos abortivos e as clínicas que fazem aborto”, disse o deputado.

O pedido de abertura de CPI recebeu a assinatura de mais de 200 deputados e está nas mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na terça-feira, os evangélicos pedirão ao presidente da Casa uma reunião para discutir os dois assuntos.

Já o Estatuto do Nascituro é uma proposta antiga na Câmara. Primeiramente, ela foi apresentada na legislatura passada pelo então deputado kardecista Luiz Bassuma (PT-BA). Ao não ser reeleito, a proposta foi arquivada. Agora, pelas mãos dos religiosos, o projeto voltou à tramitação e está na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, que terá que analisar se a proposta é viável somente do ponto de vista financeiro.
Depois disso, a proposta terá que passar pelas comissões de mérito, antes de seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e, posteriormente, para o Plenário. “Para nós e para os católicos, a vida começa na concepção e por isso vamos lutar juntos por esse direito”, disse o deputado.
Campos também argumentou que tem o apoio da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nessa proposta e que outra prioridade da bancada evangélica também beneficiará os católicos. É o caso da proposta que dá às igrejas a competência de contestar no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade de leis aprovadas pelo Congresso.
“Acredito que o legislador, por distração, não incluiu as representações religiosas nessa lista de entidades e por isso queremos corrigir esse erro para que as igrejas também possam entrar com Adins (Arguição de inconstitucionalidade) no Supremo. Essa também é nossa prioridade”, explicou.
A associação entre católicos e evangélicos na Câmara em torno da questão do aborto é antiga. Um dos principais articuladores do lado católico é o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), que, no ano passado, em conjunto com João Campos e com o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), também pastor da igreja Brasil para Cristo, apresentaram um projeto de lei complementar para tentar barrar os efeitos da decisão do STF que permitiu o aborto de crianças com anencefalia.
Zimbaldi também é contrário ao casamento entre homossexuais, porém é a favor da proposta que regulamenta o artigo 226 da Constituição Federal, para facilitar o casamento de pessoas que realizaram troca de sexo por métodos cirúrgicos. Zimbaldi também é opositor da proposta que criminaliza a homofobia e se associou a vários outros deputados religiosos para apresentar, em contraposição a esse proposta, o projeto de lei que assegura às igrejas e seus comandantes o “exercício de atos litúrgicos em estrita conformidade com os respectivos ordenamentos religiosos”.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Deus no banco dos réus!



Excelente filme que aborda a questão da existência de deus!

Especial Deus no banco dos réus!

O motivo de não valer a pena crer nas religiões




Este vídeo lembra muito sobre a aposta de Pascal! E demonstra de forma inteligente sobre as consequências de se envolver com a instituição religiosa.

Para complementar, citarei um artigo do site http://www.ricardojorge.net/

A Aposta de Pascal ou Porque É Que Não Vale a Pena Acreditar em Deus

A Aposta de Pascal (Pascal’s Wager em Inglês) define a razão pela qual a maioria das pessoas acreditam em deus. E os defeitos desse argumento definem algumas das razões usadas pelas pessoas que não acreditam em deus.

E que é que esse argumento mágico diz?

De acordo com Pascal, podemos acreditar em deus ou não acreditar, e deus pode existir ou não existir.
Então se acreditamos em deus e ele existe, vamos para o paraíso (ganhamos tudo).
Se acreditamos em deus e ele não existe, não perdemos nada.
Se não acreditamos em deus e ele existe, vamos para o inferno (perdemos tudo).
Se não acreditamos em deus e ele não existe, não perdemos nada.
Então segundo Pascal, o ideal é acreditar em deus porque isso garante o melhor resultado possível.
Vamos então dar uma vista de olhos pelos contra-argumentos à Aposta de Pascal:

Existência de vários deuses

A Aposta de Pascal não tem em consideração as mais de 3.000 entidades sobrenaturais que foram inventadas ao longo da história. E a maior parte das religiões têm o pior castigo possível para quem acredita na religião errada.
Suppose we’ve chosen the wrong god. Every time we go to church we’re just making him madder and madder.
(Imaginem que escolhemos o deus errado. Cada vez que vamos à igreja, só o fazemos ficar mais e mais furioso)
Homer Simpson
Se disserem que o vosso é que é o deus certo, tenham em conta que pessoas de todas as religiões dizem isso. E todas vêm “milagres” e todas têm a certeza que vocês é que estão errados.

Acreditar em deus é diferente de perder nada

Pascal assumiu que acreditar num deus não tem qualquer consequência má, o que não é verdade. Para seguir uma religião, é necessário obedecer a regras e tradições, acreditar em dogmas e contribuir financeiramente para a religião.
E algumas regras incluem ensinar a crianças histórias fantasiosas como se fossem verdade e meter-lhes medo de uma versão do Pai Natal para adultos.
E se considerarmos a inacção de alguém que pensa que a oração dela vai funcionar, as perdas podem ser bem maiores.

Não é possível decidir em que acreditar

Se vocês tentarem acreditar mesmo que conseguem voar, não vão conseguir.

Um deus omnisciente não ia perceber que estávamos a fingir acreditar?

Imaginemos que estamos a fingir que acreditamos para garantir o melhor resultado. Um deus omnisciente não ia logo perceber isso e enviar-nos para o inferno na mesma?

Resumindo

A resposta certa a tudo isto é não acreditar em nada até haverem boas razões para acreditar. Sejam cépticos
-
PS: Eu sei que o deus da Bíblia quer seguidores ignorantes (porque é que ele não queria que Adão e Eva comessem da árvore?), mas não é muito melhor decidirmos as coisas por nós próprios depois de avaliar toda a informação, do que acreditar em coisas por medo ou por experiências pessoais que são atribuíveis ao acaso, intervenção de outras pessoas ou próprias conquistas pessoais?
PS2: Ainda esta semana tive este diálogo:
- Tu acreditas em deus. Acreditas! Se estás a falar dele é porque acreditas! – disse o génio..
- Eu posso também falar do Super-Homem e isso não significa que acredite nele
A vantagem deles é que são sempre uns 5 de cada vez contra mim e mal eu responda a um, está logo outro a atacar com mais um argumento idiota. Se eles lessem alguma coisa que não fosse a Bíblia, já sabiam que todos os argumentos inventados ao longo da história têm contra-argumentos que os eliminam por completo.


Fonte: http://www.ricardojorge.net/a-aposta-de-pascal-ou-porque-e-que-nao-vale-a-pena-acreditar-em-deus/